terça-feira, 20 de julho de 2010

O Deus Mente

(Marcelo Altyh)

Abertos os olhos, se tornam aquilo que não eram.
Fechados, vagueiam voluntariamente.

Mente, mas é de repente.
Acredites ao dizente ou não.

Aquela certa tarde da qual não recordo bem,
Marcada daquelas cores.

O mesmo vento,
Rodopia feito pião sem necessidade de lançamento.

A cicatriz do papel o torna imortal.
Idéias habilmente retiradas do subconsciente.

Tamanho se mostra, a ponto de não mais retornar.
Retornar a quê?

Uma vez deixada a carverna,
A ti não mais pertence.

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